lunes, 3 de septiembre de 2007

Campo semántico

Viagens


Sara sentou-se diante da sua secretária, o estresse era grande de mais. Precisava de férias urgentemente. Ascendeu o computador para pesquisar algum destino que lhe fizesse esquecer-se da rotina, do trabalho, da família e da pressão qualquer que tivesse na vida. Mas isto era quase impossível porque ela era o estresse personificado. Se for ter uma viagem, tinha de planejar tudo, dia a dia. Pensou em ir para uma cidade colonial, à sua mente vieram: praças, ruas, igrejas, edifícios antigos, becos, comida típica, museus... mas não, isso soava muito aborrecido. Tinha muita energia para fazer mais coisas que passear na tarde por uma rua antiga e cheia de história... mas poderia ter muita tranqüilidade, do que ela precisava.

Se quiser tirar fora a sua energia, nada melhor que os desportos. Turismo de aventura!!! Mergulhar, rafting, escalar, pescar, esquiar (em água e em neve) muito melhor, mas ir sozinha era perigoso e ela queria escapar das pessoas. Tinha de ir sozinha. A tranqüilidade do bosque? Teria de acampar e ela gostava das comodidades, não desfrutaria de acampar. Do mar? Não gostava do mar e isso era uma interrogante, ficou pensativa do por que. Pensou que era melhor ir para uma cidade, e hospedar-se num hotel luxuoso, com todas as comodidades das que ela gostava. Ainda que fosse apenas uma noite e um dia, porque isso era muito caro, e não era rica, não. Teria de escolher entre uma viagem de avião, de autocarro, de carro; entre as estradas e o céu. As coisas não eram tão fáceis. Seria melhor que contratasse o serviço numa agencia de viagens para ela não se ter de preocupar por todo isso. O seu cansaço era tal, que ficou adormecida.

Essas férias foram as melhores da sua vida. Foi para uma vila formosa, antiga, mas não ficou aborrecida, não, houve desporto, foi para uma cascada e uma caverna, teve a tranqüilidade um passeio pelas ruas velhas, da amabilidade dos povoadores da vila, pessoas simples. Ficou num hotel maravilhoso, com panorâmica ao bosque. Desfrutou da comida típica...

O bater da porta fez que ela acordasse. Tudo tinha sido um sonho. Ainda tinha de fazer malas, de telefonar para o trabalho, para agencia de viagens, e despedir-se dos edifícios da cidade. Ela era uma mulher que tinha de fazer frente aos medos e tinha decidido ir ao mar para descobrir a causa.

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